Segundo a previsão da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), durante o primeiro semestre de 2023 devem entrar em funcionamento 50 novos radares de velocidade do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO)
As obras para instalação dos novos radares já se iniciaram, sendo 80% colocados fora das autoestradas. Ainda não foram reveladas as novas localizações dos radares, mas a ANSR refere que 30 serão instalados em Locais de Controlo Velocidade Instantânea (LCVI) e 20 em Locais de Controlo Velocidade Média (LCVM).
A ANSR acrescenta ainda que os locais com radares “estão sempre sinalizados, e são do conhecimento de todos para que os veículos reduzam a velocidade e consequentemente o risco de acidente e a gravidade dos mesmos”.
Os radares do SINCRO permitem uma fiscalização da velocidade praticada pelos condutores “através da medida da velocidade média do veículo entre dois pontos predefinidos na estrada” e existem em Portugal desde 2016. Atualmente existem 62 locais de controlo de velocidade instantânea, localizados em várias estradas da rede rodoviária nacional.
De acordo com a ANSR, desde 2016 registaram-se menos:
- 36% vítimas mortais
- 74% de acidentes com vítimas
- 43% de feridos graves
- 36% de feridos ligeiros
Nestes 6 anos, o SINCRO registou 1.562.780 infrações, sendo que os anos com maior número de multas registadas foram:
- 2020: 420.609 multas
- 2021: 349.139 multas
- 2019: 323.589 multas
Tendo por “objetivo principal a dissuasão dos condutores ao incumprimento dos limites de velocidade, fundamental para combater a sinistralidade e para salvar vidas” os radares foram colocados em locais onde a velocidade excessiva era uma das causas para a sinistralidade. Ao fim destes 6 anos a ANSR refere que os números “comprovam inequivocamente o papel e o efeito dos mesmos enquanto instrumentos fundamentais para combater a sinistralidade rodoviária” uma vez que “todos os indicadores baixaram”.